Romance caboverdeano
A situação geral de Cabo Verde numa centena de anos foi depaurada por forças nem sempre muito claras, mas certamente muito complexas.
Aqui se cruzaram tantas diversidades, tantas semelhanças, que nunca se poderia chegar a uma situação senão igual àquela que se viveu a partir dos finais de vinte.
A sobrevivência colocava problemas reais.
Urgia mudar o curso dos acontecimantos. Tarefa difícil, de longo alcance, mas urgente. Completou-se um ciclo no momento em que a Claridade soube ultrapassar as aprências imediatas, numa atitude inequívoca de assunção de identidade e denúncia.
Mais do que representativo, paradigmático mesmo, deste ciclo, é o romance de BALTASAR LOPES, Chiquinho.
Editor: Edições Calabedotche - S. Vicente
Ano de edição: 1997
BALTASAR LOPES (da Silva) nasceu em 1907 na Vila da Ribeira Brava, Ilha de S. Nicolau, Cabo Verde, tendo falecido em 1989, em Lisboa. Licenciou-se em Direito e Filologia Românica na Universidade de Lisboa, tendo voltado a Cabo Verde para ingressar como professor no antigo Liceu Gil Eanes, de São Vicente, de que, mais tarde, chegou a ser reitor. Com outros intelectuais cabo-verdianos fundou, em 1936, a revista Claridade, um marco na história literária das ilhas. O romance «Chiquinho» foi inicialmente publicado em 1947. É também de sua autoria o livro «O Dialecto Crioulo de Cabo Verde», publicado em 1957.
Editor: Círculo de Leitores
(fonte: Renhaunhau)
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