A título de prefácio, uma citação a J. W. Goethe (Tudo que morre e passa / É símbolo somente; / O que não se atinge / Aqui temos presente) e este poema que o autor, António de Névada, nos oferece nas primeiras páginas:
Dedico-te
Ao lado indómável de cada homem
porque nele poisamos o débito
da existência.
E antes do nascer do dia,
falaremos do amor
como quem fala do suicídio,
colheremos flores como quem semeia,
e essa vagem
abordará a relevância
como quem foge da própria sombra.
E quando o dia nascer,
assomando com seus raios indecisos,
aí então,
ó poesia,
conhecerás a mais pura forma de morrer.
Autor: António de Névada
Editor: Instituto Caboverdiano do Livro e do Disco
Ano de edição: 1993
Patrocínio: 8ª Feira do Livro Português
(fonte: Ernestina Santos)
Editor: Instituto Caboverdiano do Livro e do Disco
Ano de edição: 1993
Patrocínio: 8ª Feira do Livro Português
(fonte: Ernestina Santos)
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