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EUGÉNIO de Paula TAVARES, que o consenso geral elege como expoente máximo da poesia caboverdiana de língua crioula, nasceu na ilha Brava a 18 de Outubro de 1861, onde viria a falecer a 1 de Junho de 1930.
Apesar de não ter frequentado o Seminário-Liceu de S. Nicolau nem qualquer outro estabelecimento do ensino secundário no exterior, era dotado de uma invulgar formação cultural que se reflecte nos seus escritos e fez dele o jornalista e o prosador que dominou o cenário ilhéu do primeiro quarteirão deste século.
Tendo tido uma efémera passagem pela vida oficial, como Recebedor de Finanças, viria a ser acusado de um alcance, ficticiamente inventado, na senda de uma perseguição política e de que seria mais tarde ilibado.
Fez a sua estreia literária no "Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiras" com a idade de quinze anos e deixou uma extensa colaboração, dispersa por jornais e revistas: poesia, em português e crioulo, narrativas, teatro e jornalismo.
Imigrado nos Estados Unidos da América, onde se acolheu temporariamente fugindo às perseguições políticas, fundou em New Bedford o jornal "Alvorada" onde defendeu ideias autonomistas. Com uma colaboração muito dispersa, é na "Revista de Cabo Verde", publicada nos anos de transição dos séculos XIX e XX, e no jornal "A Voz de Cabo Verde", que saiu a lume após a proclamação da República em Portugal e que sobreviveu de 1911 a 1919, que a maior parte é referenciada.
Postumamente foi publicada em livro uma colectânea das suas poesias em crioulo, intitulada MORNAS.
Estes dois volumes antológicos pertencem a uma série de três que procura reunir toda a produção que foi possível localizar, inserindo-se no último um estudo sobre o escritor.
Eugénio de Paula Tavares era casado com D. Guiomar Leça Tavares, não tendo deixado descendência.
Autor: Félix Monteiro -
- Recolha, organização e notas bibliográficas
Prefácio: Manuela Ernestina Monteiro
Capa: Manuela Figueira
Editor: Instituto de Promoção Cultural
Colecção: Documentos
Ano de edição: 1999
Patrocínio: Banco de Cabo Verde
(fonte: Ernestina Santos)
EUGÉNIO de Paula TAVARES, que o consenso geral elege como expoente máximo da poesia caboverdiana de língua crioula, nasceu na ilha Brava a 18 de Outubro de 1861, onde viria a falecer a 1 de Junho de 1930.
Apesar de não ter frequentado o Seminário-Liceu de S. Nicolau nem qualquer outro estabelecimento do ensino secundário no exterior, era dotado de uma invulgar formação cultural que se reflecte nos seus escritos e fez dele o jornalista e o prosador que dominou o cenário ilhéu do primeiro quarteirão deste século.
Tendo tido uma efémera passagem pela vida oficial, como Recebedor de Finanças, viria a ser acusado de um alcance, ficticiamente inventado, na senda de uma perseguição política e de que seria mais tarde ilibado.
Fez a sua estreia literária no "Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiras" com a idade de quinze anos e deixou uma extensa colaboração, dispersa por jornais e revistas: poesia, em português e crioulo, narrativas, teatro e jornalismo.
Imigrado nos Estados Unidos da América, onde se acolheu temporariamente fugindo às perseguições políticas, fundou em New Bedford o jornal "Alvorada" onde defendeu ideias autonomistas. Com uma colaboração muito dispersa, é na "Revista de Cabo Verde", publicada nos anos de transição dos séculos XIX e XX, e no jornal "A Voz de Cabo Verde", que saiu a lume após a proclamação da República em Portugal e que sobreviveu de 1911 a 1919, que a maior parte é referenciada.
Postumamente foi publicada em livro uma colectânea das suas poesias em crioulo, intitulada MORNAS.
Estes dois volumes antológicos pertencem a uma série de três que procura reunir toda a produção que foi possível localizar, inserindo-se no último um estudo sobre o escritor.
Eugénio de Paula Tavares era casado com D. Guiomar Leça Tavares, não tendo deixado descendência.
Autor: Félix Monteiro -
- Recolha, organização e notas bibliográficas
Prefácio: Manuela Ernestina Monteiro
Capa: Manuela Figueira
Editor: Instituto de Promoção Cultural
Colecção: Documentos
Ano de edição: 1999
Patrocínio: Banco de Cabo Verde
(fonte: Ernestina Santos)
2 comentários:
Sou pesquisador da obra de Eugénio Tavares e gostaria muito de adquirir estas publicações. Como poderia proceder?
Este blog tem como objectivo a divulgação de obras literárias relacionadas com Cabo Verde.
A consulta ou aquisição das obras terá que ser uma pesquisa feita pelo próprio, no entanto contacte a Fundação Eugénio Tavares, http://www.eugeniotavares.org/ que podem saber onde adquirir ou consultar tais obras.
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