“Estamos perante um trabalho de cunho originalíssimo e que vale a pena ser lido.
(…) Alveno Óscar Pereira Figueiredo e Silva, num rasgo feliz de intuição, demonstra tacitamente que as nossas ilhas estão sempre presentes no palco da universalidade dos factos que tecem a história da humanidade, ainda muito antes do fenómeno formal da globalização.
Isso significa que, de há século, que afinal estamos globalizando e sendo globalizados, sem que pouquíssimos porventura hajam dado por tal.
(…) Talvez, no entanto, possamos afirmar que o cabo-verdiano, por ser ilhéu e situado na encruzilhada das rotas mais dinâmicas do planeta e não por dispor de suficientes recursos naturais disponível, haja sido o produto de uma incomparável hipertrofia, de que Alveno nos dá conta no livro que ora nos traz a lume. Por estar maioritáriamente diasporizadas, pelas quatro partidas do mundo, a nação cabo-verdiana transborda, de modo impressionante e mesmo incrível, o reduzido espaço territorial do arquipélago da sua própria gesta.
Daí a vocação universalista ou planetária da sua própria vivência, embora limitada pelo horizonte que o poeta Jorge Barbosa alega que nos limita sonhos e sufoca desejos, que, no entanto, a música liberta, num fenómeno quiçá único no planeta.
E a obra de Alveno é a evidenciação cristalina desse axioma, que, por o ser, não carece de qualquer processo de demonstração teoremática.”
(…) Alveno Óscar Pereira Figueiredo e Silva, num rasgo feliz de intuição, demonstra tacitamente que as nossas ilhas estão sempre presentes no palco da universalidade dos factos que tecem a história da humanidade, ainda muito antes do fenómeno formal da globalização.
Isso significa que, de há século, que afinal estamos globalizando e sendo globalizados, sem que pouquíssimos porventura hajam dado por tal.
(…) Talvez, no entanto, possamos afirmar que o cabo-verdiano, por ser ilhéu e situado na encruzilhada das rotas mais dinâmicas do planeta e não por dispor de suficientes recursos naturais disponível, haja sido o produto de uma incomparável hipertrofia, de que Alveno nos dá conta no livro que ora nos traz a lume. Por estar maioritáriamente diasporizadas, pelas quatro partidas do mundo, a nação cabo-verdiana transborda, de modo impressionante e mesmo incrível, o reduzido espaço territorial do arquipélago da sua própria gesta.
Daí a vocação universalista ou planetária da sua própria vivência, embora limitada pelo horizonte que o poeta Jorge Barbosa alega que nos limita sonhos e sufoca desejos, que, no entanto, a música liberta, num fenómeno quiçá único no planeta.
E a obra de Alveno é a evidenciação cristalina desse axioma, que, por o ser, não carece de qualquer processo de demonstração teoremática.”
Francisco St. Aubyn Mascarenhas
ALVENO ÓSCAR PEREIRA FIGUEIREDO E SILVA, nasceu na cidade da Praia, ilha de S. Tiago, a 8 de Agosto de 1996.
A infância e adolescência passou-se na ilha do sal, onde o pai trabalhou como funcionário das Alfândegas. Ainda jovem, entrou para a “Retransmissora do Sal”, onde tomou primeiro contacto com a comunicação social. Pouco tempo depois, em S. Vicente, passou a animar eventos culturais. Em 1987, ingressou como jornalista – apresentador na então TVEC que seria mais tarde transformada em TNCV (Televisão experimental / Nacional de Cabo Verde). É também autor de vários documentários sobre a música e história de Cabo Verde. Representou a televisão de Cabo Verde no Festival Prix Futura de Berlim, na Alemanha 1991. Na Holanda, foi coordenador das emissões da Rádio Voz de Cabo Verde – 1995.
Continua ligado à televisão estatal.
ALVENO ÓSCAR PEREIRA FIGUEIREDO E SILVA, nasceu na cidade da Praia, ilha de S. Tiago, a 8 de Agosto de 1996.
A infância e adolescência passou-se na ilha do sal, onde o pai trabalhou como funcionário das Alfândegas. Ainda jovem, entrou para a “Retransmissora do Sal”, onde tomou primeiro contacto com a comunicação social. Pouco tempo depois, em S. Vicente, passou a animar eventos culturais. Em 1987, ingressou como jornalista – apresentador na então TVEC que seria mais tarde transformada em TNCV (Televisão experimental / Nacional de Cabo Verde). É também autor de vários documentários sobre a música e história de Cabo Verde. Representou a televisão de Cabo Verde no Festival Prix Futura de Berlim, na Alemanha 1991. Na Holanda, foi coordenador das emissões da Rádio Voz de Cabo Verde – 1995.
Continua ligado à televisão estatal.
Autor: Alveno Figueiredo e Silva
Editor: Centro Cultural Português – Praia-Mindelo
Colecção: “História da Música em Cabo Verde”
Ano de edição: 2003
(Para consulta: Fonoteca Municipal de Lisboa )
Editor: Centro Cultural Português – Praia-Mindelo
Colecção: “História da Música em Cabo Verde”
Ano de edição: 2003
(Para consulta: Fonoteca Municipal de Lisboa )
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